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Se “tudo no mundo começou com um sim”, conforme assinala Clarice Lispector no início de “A hora da estrela”, é possível dizer que, no caso de Alvaro Costa, o seu sim ganha o status de ousadia. O escritor abdicou da leitura estereotipada, abdicou de ficar na zona de conforto, escolheu para tema de “E quando a ficção se torna realidade? Ensaio sobre a finitude do conto A máscara da morte vermelha e sua relação com a pandemia de covid-19 no Brasil” um conto de Edgar Allan Poe, um autor muitíssimo analisado não só no Brasil; e ainda por cima opta por estudá-lo por um viés em que confronta discursos separados por quase dois séculos, em línguas diferentes, cotejando a realidade dramática com uma obra de arte, no caso, literária. (Luisa Cristina dos Santos Fontes - tracho do prefácio)

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